Não, este não é um novo começo. Não se está aqui a começar nada. Apenas nos encontramos neste sítio, um dos imensos lugares onde poderíamos estar (e estamos) ao mesmo tempo. Não, aqui não se faz nada de especial, nada de novo, nada de estimulante. São só pessoas a fazer da arte uma forma de vida. Algo tão estranho como outra coisa qualquer.
Não, isto não é uma revista. Não, isto não é um projecto. Antes fosse um projéctil, uma arma de fogo, uma revolução. Antes fosse a resolução de todas as nossas dúvidas. Não, isto não é um começo. Estamos sempre a começar coisas que nunca acabamos, a acabar coisas que nunca começamos. Isto é o que é. Algo tão estranho como outra coisa qualquer.
Não, isto não é sequer um editorial. Isto não é um texto. Isto não é um editor. Isto não é uma decisão. Isto não é, sobretudo, uma teologia, uma teoria. Não, não me perguntem, nem me respondam a nada. Têm aí as páginas, peguem nelas e escrevam. Mais nada. Isto não é nada do que se possa pensar, nada daquilo que vamos estar a imaginar daqui a pouco. Algo tão estranho como outra coisa qualquer.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
segunda-feira, maio 30, 2005
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1 comentário:
E isto não é um comentário.
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