fecho os olhos e deixo os dedos escorregar pelo teclado, mesmo com o frio que está eu sou capaz de escrever histórias com princípio meio e fim. fecho os olhos e começo a correr pela rua fora, tentar agarrar tudo o que se mexe em frente aos meus olhos, eu sou assim e tu não, pouco mais há para ter em consideração.
fecho os olhos e abro muito a minha boca, os teus cabelos arrumados pelo pente, pela escova, os dentes cariados e, enfim, qual a parte de mim que tu preferes, nas fotografias? desço as escadas cá de casa degraus três a três, aos saltos como os rapazes quando são pequenos, aos tombos como quando ainda havia alguém para nos dizer, tem juízo.
fecho os olhos e os meus pés enterrados na areia da praia, sim, está de chuva, ainda esta manhã pensei, não se pode ter, na mesma história, tempo de chuva e de sol, sim, ficaria mal no sentido consentido das coisas, entretanto, começamos a escrever um poema sobre as coisas da infância e nada mais ficou daquilo que nos tinha levado a escrever alguma coisa.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
quinta-feira, novembro 17, 2005
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