o meu pé pesado ou esta maneira de dizer algumas palavras em português do outro lado. tentar fazer do meu poema um texto em prosa, um texto em mente, testamento. recorrer, para nunca mais, à rima, encostar o corpo à parede e, por uma última vez, dizer que nada há mais para rever.
o meu olho que chora ou o nariz entupido, inrompido pela caneta que escreve num papel absurdo. quero, mesmo assim, voltar a pôr a cabeça de fora do carro para sentir o vento nos óculos. alguém buzina no meu ouvido e eu sorrio. que horas eram quando tu disseste que tinhas chegado atrasado?
amanhã, andar para cá e para lá, mas a minha deixa era outra, completamente diferente. deixei o telemóvel a carregar sonhos pela noite dentro e fui-me embora vestir camisas de cores diferentes. se encontrares o meu casaco diz-lhe que eu volto. se me encontrares a mim, acompanha-me a casa.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
quarta-feira, novembro 30, 2005
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