o mundo de cada um colado atrás dos passos que se dá. olhas uma cara e não podes imaginar o que vem dentro. é isso. mesmo assim, tentas. abres a boca saem palavras. se tivesses os olhos maiores verias as palavras a sairem da tua boca e a entrar nos ouvidos do mundo do lado de lá. sim, eu disse mundo. já percebes agora?
o mundo, o mundo, o mundo. não podes imaginar, arrisca. arisca, a pessoa do lado de lá foge, a pessoa e o mundo. olho para trás neste momento. posso deixar tantas vezes a palavra mundo num terço de parágrafo? sigo em frente, do lado de lá, alguém que pensa, alguém que diz, alguém que faz. mais nada, só imaginar. nunca se pode conhecer o irreconhecivel.
o mundo, o mundo, o mundo. não havia um poema com um verso assim? mas bem, segues em frente, o único lado para onde podes sempre seguir. não peças para compreender. olhas uma cara e não podes imaginar o que vem dentro. tenta, tenta, o mundo, o mundo está lá. se tivesses olhos maiores serias até capaz de ver o amor a voar entre os abraços. mas o mundo, nem o podes imaginar.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
domingo, julho 03, 2005
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2 comentários:
Luís, eu naum sou ninguém no mundo da escrita, mas deixa-me dizer que os teus textos demonstram uma grande sensibilidade. Gostei bastante do que estive a ler. Parabéns pelo apoio à Revista Sítio. Se não vires inconveniente vou abrir um link para o teu blog no meu. Ok?
Abraço
humm acho k nem o/a dono/a dessa cara o pode ou consegue.. :)
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