quantas vezes serás capaz de dizer
eu e tu e o oceano
quantas vezes, quieta, ilustre
do alto da tua pequenez
do alto da tua doçura
manhãs de inverno na cama, eu sei
talvez pudessemos fazer as coisas de outro modo
ler todos os tomos da história da filosofia
ver filmes franceses até de madrugada
ser de ferro, chouchou, ser de ferro
e alimentar cada vez mais mãos dadas
respirar cada vez mais o som do mar
na minha terra as gaivotas
na minha mente os abraços
viver sempre o melhor de mim
e o meu melhor ser estar contigo.
podíamos acabar os dois juntos
do mesmo modo que podíamos acabar os dois sozinhos.
até lá, porque nunca se acaba,
vamos vivendo os dois assim.
nem de ferro nem de sopro.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
sábado, setembro 10, 2005
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