agora não vou mais fazer contas de cabeça para saber a que horas chegas de viagem. esta foi a frase que eu inventei para dizer que não espero mais por ti. o assunto está arrumado numa pasta preta, guardada a um canto da minha casa. e acabar por te comunicar este assunto é quase a mesma coisa que aceitar a minha morte. mas é para isso que estamos aqui.
não sei se é da humidade mas os meus dedos estão presos e custa-me, agora, muito muito a escrever. a minha cabeça voa por outros lados das palavras, das comunicações. e é impossível pedir que me concentre se a minha própria maneira de ser é desconcentrado. tento ligar para longe e, de lá, ninguém me atende. em vez de decidir entre o álcool e os calmantes, eu só apago a luz.
mesmo que a música me pareça estar alta demais, eu não me vou mexer daqui. fico a sofrer as consequências dos meus actos, se for só uma dor de cabeça, tudo bem. olhos para as histórias de homens que conheço e é tudo pequenino e sem jeito. toda a gente a pensar que a simpatia é o mais importante e a lixar os outros pelas costas. eu estou cansado, é isso que te posso dizer. agora não vou mais fazer contas de cabeça para saber a que horas chegas de viagem.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
quarta-feira, outubro 12, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2005
(461)
-
▼
outubro
(26)
- sete da manhã e...
- tantas portas
- código binário
- espreitar pela vidraça - prólogo
- sinal
- cinema
- mudança da hora
- auto-conhecimento
- uma série de coisas sem sentido
- aniversário de casamento
- segredos
- dois mais dois
- mote
- "o homem sem qualidades"
- 7
- aprender a citar
- papel amachucado em cima da mesa da cozinha
- chuva
- livro
- tu
- n ó s
- texto
- medo
- o romeno
- inquietação de josé mário branco
- bilhete postal
-
▼
outubro
(26)
Sem comentários:
Enviar um comentário