ou gosto de ti ou gosto de ti. não sei quantas coisas que vão ficar por dizer. arrumar as palavras por prateleiras, ter que atender toda a gente que me chama. fingir ausência e escapar ileso, nada disso é possível. e pronto, mais uma vez, é de noite. mete medo.
ou gosto de ti ou gosto. a cabeça e os braços, a tremer. qualquer coisa vai chegar ao fim, eu sei. de qualquer modo não ia querer ficar muito tempo a ver. uma vida calma, calma e preenchida com um abraço. mas o jardim vazio e é de noite. mete medo.
ou gosto de ti ou. qualquer coisa que eu já nem sei dizer. podemos combinar um café mas eu vou estar a fugir. os meus pés e a minha vontade de estar sozinho. ser capaz de referir, a alguém, algo, uma coisa pequena que seja. e quando chega a noite, medo.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
quarta-feira, outubro 05, 2005
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