sol, sol, sol. mas eu vejo nuvens. e acredito no frio do inverno distraído. mas sol, sol na parede onde ainda resiste a minha letra a lápis. sol nos livros que eu mesmo arrumei. sol, num molho de chaves perdido. sol, sol, sol.
estou no alto. no chão, verde. verde que se constrói mais lento do que os dias. onde deviam estar homens não há nada. máquinas, sim, a revelarem o peso da quietude. ao fundo, uma linha azul onde passam carrinhos de brincar.
edit your blog: Esferovite: a vida em pedacos - Microsoft Internet Explorer disponibilizado por Clix.
os gajos do clix são uns chatos, não páram de me telefonar. diz o meu irmão. o meu irmão. bebam a coca-cola toda, preciso da garrafa. diz a minha irmã. a minha irmã. humm... e um silêncio maior do que o caminho para casa.
as minhas mãos, lagartos, presas às paredes. indicam a espessura das sombras, e os sulcos do sol. a lápis. ao lado, o teu retrato. quem és tu?
sol, sol, sol. e agora? o estore corrido, até abaixo, com todas as frinchas cobertas, perfeição de noite fria que fica lá fora. ilusão. que música, que corpo, que toque?
chamas?
chamo. às vezes...
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
terça-feira, fevereiro 10, 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Arquivo do blogue
-
▼
2004
(189)
-
▼
fevereiro
(19)
- rede
- para o mal do bem comum
- alterações ao dicionário
- sonho nº 1
- andamento em dó menor
- era isto, mariana
- carnaval de torres 04
- tu
- inventário para o dia dos namorados
- palavra
- quando precisas de alguém
- proibido fumar
- recados sem destinatário
- cheiro a tinta
- como se diz metamorfose em grego?
- escrever só com um dedo
- inadaptado
- aquilo que eu nunca quis escrever
- aqueles olhos tristes
-
▼
fevereiro
(19)
Sem comentários:
Enviar um comentário