estico as pernas para cima da mesa e bocejo. arrumo o comando da televisão sobre o monte de jornais do fim de semana que guardei, todos, para ler no domingo à noite. folheio todos os suplementos à procura de uma notícia interessante. qualquer coisa de jeito para se ler na casa de banho. aprecio, principalmente, os comics. procuro-os, leio-os umas duas três vezes consecutivas. estudo-lhes o efeito. na televisão, uma série de reportagens feitas em provas de Todo-Terreno. Provavelmente, uma das coisas mais chatas do mundo.
estico as pernas para cima da mesa e bocejo. passo o comando da televisão de uma mão para a outra. tipo microfone de marco paulo. é também nesse ritmo que mudo de canal. é incrível como se consegue ter vinte e tal canais e só programação para idiotas. assoo-me, para poder respirar melhor. sinto na garganta os restos do tabaco da noite passada. e há também cerveja a escorrer pelo sangue. olho o telemóvel silencioso. fecho os olhos.
estico as pernas para cima da mesa e bocejo. algum vento entra pela janela que ficou aberta. pela janela que não é capaz de me fazer levantar para a ir fechar. passeio os olhos pelas fotografias espalhadas em todos os armários da sala. volto a abrir e a fechar todos os jornais. levanto-me, passeio pelos corredores e acabo a olhar para o leitor de cd's, no meu quarto. ligo-o meio sem pensar e oiço dois minutos do relato do futebol. depois, mudo de estação. e dou um passinho de dança.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
domingo, março 07, 2004
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