pois, é domingo. o tempo está assim-assim, nem calor nem frio. eu? eu fiquei em casa. andei a passear descalço, por cima das carpetes da minha mãe. levei o computador para junto da televisão e sentei-me a jogar enquanto fazia zapping. pois, é domingo.
não estava a dar nada de jeito, como de costume. no jogo, ia perdendo, níveis atrás de níveis. num momento, zapping, não só pelos canais principais, mas por todos os canais da televisão.resultado: punheta em canal codificado.
a cama. a meio da tarde. o jornal, a ler o que já tinha treslido antes. a cama. a meio da tarde. o telefone calado. o jornal. a cama. a meio da tarde. o sono. os olhos s fecharem-se. a cama. a meio da tarde. a meio da tarde. a meio da tarde. a meio da tarde. o sono.
mas quando é que se janta? mas porque é que se janta?
fechado no quarto, mais uma vez. ligo a música, só para dar um ambiente. é domingo, não saí de casa. nada de interessante ou estimulante para se fazer. ligo o computador e escrevo-te esta carta. esta carta que diz mais do que aquilo que eu queria transmitir. sempre dito ao contrário, como tudo o que eu digo. mas, é domingo. pois, não saí de casa.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
domingo, junho 06, 2004
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1 comentário:
o que nos custa nos domingos, é ser domingo e não sermos felizes.
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