feliz ou infelizmente, não tenho paciência. não tenho a mínima paciência para aturar essas infatilidades, esses ares de gozo, essa menoridade de todo o tamanho. sim, és pequeno. tão pequenino que, se eu fosse um gajo descuidado, já te teria pisado. assim, páro e digo-te. pró caralho.
não adianta vires dizer, a amizade. não adianta os sorrisos e o preocupado depois de. pouco me importam os teus mea culpas, as tuas máximas desculpas. olho-te de cima, de lado. não adiantam dos teus discursos, muito menos os teus fui eu que. pró caralho.
e se estou com má cara, ou com cara de enjoado, ou a reagir como se algo de mal se passasse na minha vida, tu tens é que acender um cigarro e olhares também para a televisão. vamos todos fingir que nada acontece, está bem?, vamos mesmo fazer uma grande esforço de conjunto de união, para fingir que estas nossas caras são as mesmas de sempre. e em silêncio poderei pensar. pró caralho.
Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
sábado, junho 12, 2004
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