Arquivo do extinto blogue Esferovite- a vida em pedaços (13-08-2003/ 4-01-2006)
quarta-feira, setembro 24, 2003
como dizer neurótico em alemão. 1ª lição
a sério que levavas a mal se eu te partisse a cara? não, diz-me a sério, levavas a mal se eu desatasse para aqui a dar-te pontapés nessa boca de palhaço? não faças essa carinha de quem está a controlar, ó estúpido. e se eu te desse com as costas da mão na fuça, te partisse esses óculos de paneleiro em dois e te esmurrasse o nariz em pedacinhos? não achavas bonito? não te ia parecer interessante? vá, fala!! não fiques só aí a olhar com o teu aspecto de tanso. estás todo cagadinho, não estás? é que é fodido, é mesmo muito fodido. eu vir-te encontrar aqui, onde ninguém acha que vai encontrar alguém. vens tu de tão longe, lá do meio dos teus sonhos de paneleiro do caralho, e encontras-me logo ao virar da esquina. ainda por cima, de manhã! alguma vez pensaste que eu vivia de manhã? claro que não, a gente encontra-se sempre de noite. é sempre de noite que eu te chateio os cornos para te pedir uns trocos. é sempre de noite que me meto com as miúdas que tu convidas para sair. é sempre de noite que eu as fodo, também. sim, fodo-as. tu sabes bem disso. fodo-as todas. todas aquelas com quem tu és incapaz sequer de trocar um beijo. e sabes porquê? porque tu és um merdas. tu não vales para nada. tens a mania que és esperto, que és estudante, que és "interessante", coitado, um borra-botas destes, a pensar que é "interessante", mas tu já te viste bem ao espelho? tu já te viste bem ao espelho? eu digo-te o que é que tu podes ver num espelho, ó estúpido. para começar, és gordo. sim, és gordo. feio. horrível. andas sempre com a barba por fazer. se isso te ficasse bem, mas, não, só acentua o teu aspecto de merda rala. os olhos são pequeninos, quase sempre fechados, ou pelo menos parecem quase sempre fechados, nem dá para ver se são verdes ou azuis ou castanhos. provavelmente são cor de merda, que é aquilo que tu és. depois há o teu cabelo. ou o que resta dele, meu cabrão. tens o pavimento capilar mais liso que uma pista de fórmula um. sobram-te umas escapatórias de cada um dos lados, parecem aquelas merdas para aquecer as orelhas. sim, porque tu deves ser friorento. todos os maricas são friorentos. é uma castigo divino. és fraco, mariquinhas, toma lá com o frio que é para ver se espertas. mas tu nunca espertas, doutorzinho de merda. e não é por mudares de bairro que agora ias conseguir safar-te de mim. sim, porque eu tenho que viver na mesma. e o que é mais engraçado, é que, se eu tenho que fazer uns quantos querteirões para te vir encontrar, o melhor é que me dês mesmo toda a massa que tens aí nessa tua carteirinha de menina. sim, meu cabrão, vais dar-me o teu dinheirinho todo, que é para não haver chatices, percebes? ficamos todos amigos e ninguém se magoa. percebeste, ó monte de merda? estás a entender? ou queres que eu te faça um desenho em alemão? pisga-te, filho da puta. até para a semana.
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